quarta-feira, 25 de novembro de 2020

ARTE 3Ae B 25/11

 DATA 25/11/2020

3A - SARA

A música brasileira e a ditadura militar

 

1.      O que são músicas de protesto?

2.      Quem foram os principais compositores de músicas dessa natureza (Chico Buarque, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, etc)?

3.      O que representou o exílio para muitos desses artistas.


3B - MARIA CONCEIÇÃO

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A VELHA QUESTÃO: LETRA DE MÚSICA É POESIA?

Uma velha questão que, embora já obsoleta para muitos, ainda costuma ser feita com frequência para poetas e cancionistas é se existe diferença entre poesia e letra de música. De tanto ouvi-la acabo sempre pensando sobre ela. Se me perguntassem eu diria que não existe nenuma diferença essencial; letra de música é poesia e poesia é letra de música. Rigorosamente, qualquer poema e mesmo qualquer texto em prosa pode ser colocado numa melodia, tudo depende dos limites que se dá a essa melodia.



Mas se pensarmos dentro de critérios mais tradicionais, podemos pensar que existe algum grau de diferença entre poesia e letra de música, não o bastante para colocá-las em categorias distintas, mas apenas o suficiente para considerarmos que são dois suportes diferentes para o mesmo tipo de material, cada um com suas especificidades. Ninguém duvida que um soneto de Shakespeare e um poema concreto de Augusto de Campos sejam ambos poesia, porém cada um exige maneiras diferentes de leitura. Podemos entender um soneto de Shakespeare simplesmente ouvindo alguém declamá-lo. Mas como entender o poema Código de Augusto de Campos sem olhar a forma como está grafado no papel? Se ele for apenas declamado perde todo o sentido. Fica claro, portanto, que diferentes categorias de poesia sobrevivem em diferentes suportes, mas nem por isso deixam de ser essencialmente a mesma matéria: poesia; e a letra de música é apenas mais um tipo de poesia cujo suporte é a melodia.

Assim como a visualidade permite no poema concreto diversas possibilidades que só existem através dela, a música permite ao letrista diversas coisas que no papel não caberiam, uma delas por exemplo são as repetições, o refrão, o estribilho, que numa canção funcionam muito bem, mas num livro já é menos provável que tenham sentido.

Enfim, como eu disse no começo, os poetas e músicos já nem se importam com isso, apenas fazem seu trabalho o melhor possível, seja ele o que for.



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