quarta-feira, 25 de novembro de 2020

LÍNGUA PORTUGUESA 3A e B 25/11

 DATA 25/11/2020

QUESTÃO 1 (Fac. Direito de São Bernardo do Campo SP/2018)

 Leia o texto a seguir.

Em fila começamos a subir para a serra. A tarde adoçava o seu esplendor de estio. Uma aragem trazia, como ofertados, perfumes de flores silvestres. As ramagens moviam, com um aceno de doce acolhimento, as suas folhas vivas e reluzentes. Toda a passarinhada cantava, num alvoroço de alegria e de louvor. As águas correntes, saltantes, luzidias, despediam um brilho mais vivo, numa pressa mais animada. Janelas distantes de casas amáveis, flamejavam com um fulgor de ouro. A serra toda se ofertava, na sua beleza eterna e verdadeira.

O texto acima integra o romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós. Exemplifica bem o estilo literário do autor, por seu poder de criar um quadro da natureza. Assim, nele, predomina o discurso

 (A) narrativo, por indicar movimento provocado por verbos de ação usados no início de uma caminhada pela serra.

 (B) dissertativo, porque desenvolve uma análise das cenas naturais portuguesas, com o objetivo de apresentá-las ao grupo de viajantes.

 (C) descritivo, pela exuberância de caracterização da paisagem, com linguagem carregada de adjetivos, criando uma tela viva dos encantos naturais ofertados pela serra.

(D) argumentativo, porque alude às forças vivas da natureza, capazes de convencer as pessoas sobre o estado de felicidade das coisas.

 (E) expositivo, porque explica com ricos detalhes a ação da natureza na formação da serra e os encantos que ela proporciona.

 

QUESTÃO 2 (Fac. Baiana de Direito BA/2018)

 Leia o texto a seguir.

 Ao abrirmos o nosso olhar para a percepção e compreensão de tudo que nos rodeia, assumindo uma postura mais altruísta e generosa, entendemos que o fato de nossas vontades não prevalecerem não quer dizer que o mundo está contra nós. Porque realmente não está.

 Mas as situações que nos desagradam devem servir de aprendizado para que passemos a lidar com as pequenas frustações com mais leveza, encarando-as como parte do nosso processo de crescimento e amadurecimento. E não como um complô ou uma armadilha do tempo. É importante dizer que todo esse processo de ação e reação está diretamente ligado a nos conhecermos melhor. Somente quando isso acontece e reconhecemos nossos maiores medos e algumas de nossas frustações, somos capazes de identificar o que nos tira do sério.

 

 O importante, mesmo diante desses obstáculos, é que nunca deixemos de nos fazer questionamentos simples como: “Onde foi parar o meu bom humor? ” “Onde foi que perdi a capacidade de rir da vida? ” Ou: “Por que me irritar com isso que é passageiro? ”

 GOMES, Débora. Espalhe bom humor. Vida simples. São Paulo: abril, e. 187, 2017, p. 18-19.

Considerando-se o gênero discursivo do texto, é correto afirmar que se trata de (A) uma crônica dissertativa, caracterizada como uma narrativa curta sobre um acontecimento cotidiano, escrita na primeira pessoa e apresentando uma opinião explícita por meio de uma argumentação consistente.

 (B) um artigo de opinião, em que a voz autoral expõe seu ponto de vista sobre um assunto, de forma subjetiva, usando marcas linguísticas predominantes no presente e apoiando-se em argumentos sustentados por fatos e ideias coerentes e articulados entre si, com a intenção de convencer os seus interlocutores.

(C) um editorial, por ter caráter mais opinativo que informativo, escrito de forma impessoal, mas sem obrigação de ser indiferente ou neutro em relação aos itens que aborda, estabelecendo interlocução com o leitor a fim de produzir as chamadas afirmações de efeito.

(D) uma resenha crítica, em que o locutor, de maneira breve e imparcial, avalia uma situação, fazendo, inclusive, uma descrição dos fatos, com a finalidade de informar o leitor.

 (E) uma notícia, pois tem como objetivo principal comunicar uma determinada ocorrência à sociedade, geralmente de interesse público e transmitida por meio de uma linguagem simples e precisa.

QUESTÃO 3 (FPS-PE/2018)

Leia o texto a seguir.

A leitura como tratamento para diversas doenças

 

1-      Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo

2-      qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.

3-       2- Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Versus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.

4-       3- As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.

5-       4- O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.

6-        5- A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.

7-        6- As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As supercorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade.

8-       7- Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago.

9-       André Biernath. Disponível em: http//saude.abril.com.br/mente-saudavel/aleitura-como-tratamento-para-diversas-doencas. Acessado em 21/09/2017. Adaptado.

10-   Todo texto se desenvolve conforme padrões recorrentes de tipos e gêneros. Dessa forma, para o êxito na compreensão do texto, convém que o entendamos como um texto

11-   (A) narrativo, do gênero ‘notícia’, em que se faz o relato de fatos fantasiosos envolvendo vários agentes.

12-   (B) expositivo, do gênero ‘comentário de divulgação científica’, objetivo e consistente.

13-   (C) descritivo, do gênero ‘síntese’, no qual uma situação é, subjetivamente, descrita e detalhada.

14-   (D) injuntivo, do gênero ‘normas’, em que se indica a sequência de ações frente a problemas de saúde.

15-    (E) dissertativo, do gênero ‘argumentação’, no qual se defende a conservação das tradições em saúde.


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