DATA 01/09/2020
Colégio Estadual de Brazabrantes
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1 º ----
Data:---/08/20
Professora: Daniella e M. Conceição
ATIVIDADE AVALIATIVA DE LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 01 (FMJ-SP/2009-Adaptado)
- Leia o trecho d’A Carta, de Pero Vaz de Caminha.
E dali avistamos homens que andavam pela praia. [...] Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram.
Glossário
Batel: pequena embarcação
Depuseram: abaixaram
O texto caracteriza-se como
(A) um diário pessoal tratando da recepção hostil que os descobridores portugueses tiveram logo que aportaram na costa brasileira.
(B) uma narrativa ficcional acerca da vinda da Família Real ao Brasil devido à ameaça de invasão do território português pelas tropas napoleônicas.
(C) um documento histórico relatando o primeiro contato entre os colonizadores portugueses e os nativos brasileiros, posteriormente chamados de índios.
(D) uma sátira bem-humorada descrevendo os costumes dos portugueses recém-chegados ao Brasil e as dificuldades de adaptação à nova terra.
(E) uma narrativa épica sobre o encontro da esquadra de Vasco da Gama com os habitantes nativos de Melinde, na costa oeste do Continente.
ATIVIDADE 02
(IFSP/2013) - “A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. ”
(Carta de Pero Vaz de Caminha. Disponível em: www.dominiopublico.com.br. Acesso em: 04.12. 2012.)
O trecho pertence a um dos primeiros escritos considerados como pertencentes à literatura brasileira. Do ponto de vista da evolução histórica, trata-se de literatura
(A) de informação.
(B) de cordel.
(C) naturalista.
(D) ambientalista.
(E) árcade.
ATIVIDADE 03
(ENEM/2013) –
Leia os textos a seguir.
TEXTO I
“Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […]. Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muitos agradavam. ”
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996
TEXTO II
PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x
169. Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013.
Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta
de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari
retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da
leitura dos textos, constata-se que
(A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos
portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária.
(B) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a
afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna.
(C) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.
(D) as duas produções, embora usem linguagens diferentes – verbal e não verbal –, cumprem a mesma função social e artística.
(E) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momentos históricos, retratando a colonização.
ATIVIDADE 04
(PUCCamp-SP/2017) - A chegada dos
colonizadores portugueses ao Brasil foi narrada na
carta de Pero Vaz de Caminha, à qual se seguiram
as seguintes expressões culturais nos primeiros
momentos de nossa história:
(A) formação de academias literárias e propagação de um ideário nacionalista.
(B) maturação de um autêntico sistema literário e formação de grêmios republicanos.
(C) correspondência de viajantes e documentação das riquezas naturais.
(D) abertura dos portos às nações amigas e consolidação da imprensa.
(E) catequese promovida pelos jesuítas e consolidação dos ideais emancipacionistas.
ATIVIDADE 05
- Leia o texto a seguir.
“A feição deles é serem pardos, maneira de
avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estima nenhuma coisa cobrir nem mostrar suas vergonhas; e estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. […]. Porém a terra em si é de muito bons ares […]. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. ”O texto apresenta fragmentos:
(A) do “Diálogo sobre a conversão dos gentios”, do Pe. Manuel da Nóbrega.
(B) das “Cartas” dos missionários jesuítas, escritas nos dois primeiros séculos.
(C) da “Carta” de Pero Vaz de Caminha e El-Rey D. Manuel, referindo-se ao descobrimento de uma nova terra e às primeiras impressões do aborígene.
(D) da “Narrativa Epistolar e os Tratados da Terra e da Gente do Brasil”, do jesuíta Fernão Cardim.
(E) do “Diário de Navegação”, de Pero Lopes de Souza, escrivão do primeiro colonizador, o de Martim Afonso de Souza.
ATIVIDADE 6- Questão sobre o Barroco
– (UFRJ) Aponte, nas questões seguintes, o que é falso F e o que é verdadeiro V.
a) ( ) Vieira defende a ideia de que o pregador não deve usar a palavra pela palavra só para satisfazer o gosto pelos malabarismos estéticos – na verdade, condena o estilo cultista.
b) ( ) Vieira acusa diretamente o estilo gongórico como o responsável pelo afastamento dos fieis.
c) ( ) O grande pregador conceptista enfatiza que a importância da Linguagem preciosa é decisiva para que o ouvinte fique impressionado.
d) ( ) A linguagem de Vieira é evidentemente uma defesa ao cultismo, daí ter conseguido persuadir o seu público.
ATIVIDADE 08 - SOBRE O BARROCO
– (UEL-PR):
Que és terra, homem, e em terra hás de tornar
Te lembra hoje Deus por sua Igreja;
De pó te fez espelho, em que se veja
A vil matéria, de que quis formar-te.
Conforme sugere o excerto acima, o poeta barroco não raro expressa:
a) O medo de ser infeliz; uma intensa angústia em face da vida, a que não consegue dar sentido; a desilusão diante da falência de valores terrenos e divinos.
b) A consciência de que o mundo terreno é efêmero e vão; o sentimento de nulidade diante do poder divino.
c) A percepção de que há saídas para o homem; a certeza de que o aguardam i inferno e a desgraça espiritual.
d) A necessidade de ser piedoso e caritativo, paralela à vontade de fluir até as últimas consequências o lado material da vida.
e) A revolta contra os aspectos fatais que os deuses imprimem a seu destino e à vida na terra.