Para essa aula é importante:
- ler o conceito sobre Manifesto;
-
entender a função social do gênero em estudo;
- pesquisar
sobre o Manifestos da geração que representa o
Modernismo no Brasil.
- Com
o auxílio das pesquisas, procurem responder às atividades propostas.
TEXTO I
Leia o Texto I.
Obra
com mais de 2 metros de altura impede vista para o mar e, segundo
manifestantes, não está de acordo com o Plano Diretor.
Ambientalistas e lideranças de Conselhos de moradores
promoveram na manhã de hoje, na Via Costeira, uma manifestação de repúdio
contra um muro de quase 200 metros, que foi erguido, recentemente, pelo Imirá
Plaza Hotel, para cercar o anexo onde funciona a arena de shows do
empreendimento. Segundo os manifestantes, a obra impede a visão do mar e
desrespeita o próprio Plano Diretor do município.
Diante disso, o grupo distribuiu panfletos a pedestres e
motoristas que trafegavam pela avenida Dinarte
Mariz (Via Costeira). Enquanto funcionários
do hotel davam os últimos retoques na obra, faixas eram erguidas pelos
ambientalistas, com a frase: “Queremos ver o mar!”. Apesar disso, o gerente do
Imirá não quis se pronunciar à imprensa, mas disse à reportagem do JH que não entendia o motivo da polêmica. No
entanto, para o arquiteto e urbanista Heitor Andrade, a construção do muro é
ilegal, já que não estaria em conformidade com o artigo 21 da Lei Complementar
nº 82, de 2007, que corresponde ao próprio Plano Diretor da cidade, que está em
vigência, em relação à Zona Especial Turística (ZET2). Segundo ele, a própria
legislação não permite construções civis
na Via Costeira, com obras que ultrapassem o nível do meio fio
da pista. “Cadê a lei? Essa obra não condiz com o que está firmado no Plano
Diretor. Não faz qualquer sentido
esse muro erguido acima do
nível permitido”, disse Heitor.
Quem garante também a irregularidade é o presidente da
Associação Potiguar “Amigos da Natureza”, Francisco Iglesias, que questiona a
legalidade da obra e adverte para a construção de novos muros. “Se um hotel faz
isso, depois outros irão copiar a mesma ideia, pois não estão nem aí para o impacto que estão provocando”, alertou.
De acordo com Iglesias, o grupo de ambientalistas já
enviou ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb),
cobrando explicações sobre a suposta autorização para a execução da obra, e
solicitando, paralelo a isso, o imediato embargo.
Na Via Costeira existem 13 acessos livres aos cerca de
10 quilômetros de praia, mas para a presidente
da Associação dos Conjuntos Ponta Negra
e Alagamar (AMPA), Vera Almeida, falta urbanização no local, que garanta a mínima estrutura a banhistas e turistas. “Como se
isso não bastasse, ainda querem nos privar de contemplar um dos mais belos
visuais do mundo, que serve como verdadeiro cartão-postal. Não concordamos,
portanto, com a privatização feita pelos hoteleiros do nosso patrimônio”,
observou Vera.
A paisagem também foi defendida pelo economista Rodrigo
Câmara, que trafegava pela Via Costeira e resolveu aderir ao movimento. “Moro
em Ponta Negra e passo por aqui todos os dias, quando vou trabalhar. Se a Prefeitura
permitir esse muro eu tenho certeza que haverá um grande protesto na cidade.
Ninguém está de acordo com isso, a não ser por motivos financeiros”, criticou.
Diante disso, os manifestantes resolveram, também, fazer
um abaixo-assinado com assinaturas de qualquer cidadão
que não concorde com obras que tirem a visão do mar, em toda a
extensão da Via Costeira. No documento, que será entregue às autoridades, o
grupo pede a demolição imediata do muro.
SILVA, Yuno.
Natal (RN), 30
de abril de
2008. Fonte: http://sospontanegra.wordpress.com/category/manifesto/. Acesso em:
25 fev. 2010.
1.Ao levar em
consideração a função social dos gêneros textuais, podemos afirmar que o
Manifesto se caracteriza como
(A)
uma tese em que o autor defende seu ponto de vista defendendo a coletividade.
(B)
uma manifestação argumentativa que discute os valores de uma comunidade.
(C)
uma manifestação por escrito de um apelo coletivo.
(D)
uma tese em que o autor discute sobre os
direitos de uma população.
(E) uma opinião sobre os
problemas coletivos de uma comunidade.
ATIVIDADE 02 
O que os ambientalistas
defendem como interesse coletivo no Texto?
(A)
Dar apoio à construção de um muro por uma rede hoteleira.
(B)
Divulgar por meio de panfletagem a construção do muro pelo Imirá Plaza Hotel.
(C)
Manifestar a favor da obra construída pela rede hoteleira.
(D)
Contestar a construção de um muro pela rede hoteleira.
(E)
Questionar o Plano diretor da cidade sobre obras ilegais.
ATIVIDADE 03 
De acordo com o Texto,
marque a alternativa em que apresenta um argumento.
(A) “Obra com mais de 2 metros
de altura impede
vista para o mar e, segundo
manifestantes, não está de acordo com o Plano Diretor.”
(B) “Enquanto funcionários do hotel davam os últimos retoques na obra, faixas eram
erguidas pelos ambientalistas.”
(C) “Se um hotel faz isso,
depois outros irão copiar a mesma ideia, pois não estão nem aí para o impacto que estão provocando.”
(D)
“A paisagem também foi defendida pelo economista Rodrigo Câmara, que
trafegava pela Via Costeira e resolveu aderir ao movimento.”
(E) “No documento, que será
entregue às autoridades, o grupo
pede a demolição imediata do muro.”
4.Sobre o Manifesto
podemos concluir que seu objetivo é
(A) informar
uma situação.
(B) reivindicar
em prol de uma causa.
(C)
debater sobre uma causa.
(D) divulgar
uma causa.
(E)
opinar sobre uma situação
ATIVIDADE 05
Ao levar em consideração que você
fizesse parte desta comunidade de Natal, qual a sua opinião a respeito?
Justifique com argumentos que sustentem seu ponto de vista sobre a situação
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