Ø Para esta aula é importante assistir
ao vídeo de apoio sobre o “Dissertação Argumentativa”, disponível em: http://twixar.me/TQFm
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO PARA SER ESCRITO NO
CADERNO:
Tema: Como a Lei Maria da Penha pode minimizar a violência
contra a mulher no Brasil?
A partir da leitura dos textos que seguem abaixo, escreva
um texto dissertativo-argumentativo em prosa,
usando a norma padrão da Língua em
até 30 linhas.
Texto 1
Disponível
em: https://www.todamateria.com.br/lei-maria-da-penha/
Texto 2
Violência contra a mulher no Brasil registra um caso de
agressão a cada 4 minutos
Dados do Ministério da Saúde
afirmam que no Brasil a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um homem.
Dados do Ministério da Saúde
afirmam que no Brasil a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um homem.
Violência se dá sobretudo em casa, com agressor conhecido. Em 2018 foram
registrados 145 mil casos de violência contra a mulher, podendo ser agressão
física, psicológica, sexual ou uma combinação delas.
E se formos analisar as vítimas que
faleceram esse número cresce mais, pois os casos de feminicídio não são
contabilizados nesse índice. Há também as mulheres que não fazem a denúncia por
medo do agressor ou mesmo vergonha.
Violência física por cônjuge ou namorado
O número de notificações de
violência física contra mulheres causadas por seus cônjuges ou namorados,
segundo o Ministério da Saúde, quase quadruplicou de 2009 a 2016 em todo o
país. Uma das grandes barreiras ao combate é a tolerância social a esse tipo de
violência. Pesquisa realizada pelo Ipea, em 2014, revelou que 91% dos
brasileiros afirmam que “homem que bate na esposa tem de ir para a cadeia”, em
contrapartida 63% concordam que “casos de violência dentro de casa devem ser
discutidos somente entre os membros da família”.
Violência psicológica
por cônjuge ou namorado
A violência contra a mulher não é só
física. A Lei Maria da Penha, de 2006, classifica os tipos de abuso contra a
mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual,
violência física, violência moral e violência psicológica. Isso pode ocorrer
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento,
vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, ridicularizarão,
exploração e limitação do direito de ir e vir. Já a violência moral é entendida
como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Estupros por cônjuge
ou namorado
O número de notificações de
estupros por cônjuges ou namorados das vítimas cresceu quase sete vezes desde
2009. Foi exatamente nesse ano que a Lei 10.015 reconheceu o estupro marital —
o crime também está previsto na Lei Maria da Penha. Até 2005, enquanto esteve
em vigor o Código Penal de 1940, havia uma previsão que extinguia a
punibilidade do crime de estupro “pelo casamento do agente com a vítima”. Na
prática, existia a possibilidade de que um estuprador não fosse punido caso
fosse casado com a vítima.
Assédio sexual por
chefe
Uma pesquisa divulgada pelo
Datafolha em janeiro de 2018 mostrou que o assédio no trabalho foi relatado por
15% das brasileiras, incluindo as formas de assédio físico (2%) e verbal (11%).
Violência por arma de
fogo
As notificações de violência por
arma de fogo contra a mulher quase quadruplicaram desde 2009. De acordo com o
“Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil”, esse tipo de arma
foi o meio mais usado nos 4.762 homicídios de brasileiras registrados em 2013.
Foram 2.323 casos, o equivalente a 48,8%, seguido por objeto
cortante/penetrante (25,3%), objeto contundente (8%), estrangulamento/sufocação
(6,1%) e outros (11%).
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