DATA 14/09/2020
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ATIVIDADES –
DIA 14/09 – LER O TEXTO E FAZER UM MAPA MENTAL PODE COPIAR DA INTERNET. Egito
Antigo O Egito antigo foi palco de uma
das mais importantes civilizações da antiguidade. Ele está localizado no
extremo Nordeste da África,
numa região desértica, cortada no sentido Sul Norte por um estreito e fértil
vale por onde corre o rio Nilo. A
vida às margens do rio Nilo era regada pelo ciclo das cheias, que ao voltarem
ao normal, deixava o solo recoberto com um limo, muito fértil, que facilitava
a prática da agricultura. Formado
a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários
clãs, organizadas em comunidades chamadas monos, que funcionavam como se
fossem pequenos Estados independentes. Por volta de 3500 a.C., os monos se
uniram formando dois reinos: o Baixo
Egito, ao Norte e o Alto
Egito, ao Sul. Por volta de 3200 a.C., os dois reinos foram unificados
por Menés, rei do alto Egito, que se tornou o primeiro faraó, criando a
primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio unificado. Começava um
longo período de apogeu da sociedade egípcia - a era dos grandes faraós. Sociedade
Egípcia A
antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela
praticamente não havia mobilidade social. No topo da sociedade encontrava-se
o Faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro
Deus. Por isso, o governo era considerado uma monarquia teocrática.
Por ser o chefe político de um Estado, tinha imenso poder sobre tudo e todos. Abaixo
do faraó e de sua família vinham as camadas privilegiadas (sacerdotes, nobres e funcionários),
e as não privilegiadas (artesãos,
camponeses, escravos e soldados). Os sacerdotes formavam junto com os nobres,
a corte real. Os nobres formavam uma aristocracia hereditária e compunham a
elite militar e latifundiária. Os funcionários estavam a serviço do Estado
para planejar, fiscalizar e controlar a economia. Os artesões eram
trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios. Os camponeses
formavam a maior parte da população, exerciam a agricultura e eram forçados a
pagar altos impostos. Os soldados eram mercenários estrangeiros contratados
pelo Estado. Os
escravos geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista.
Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e
alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de
punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuíam direitos. Na
sociedade egípcia, as mulheres tinham uma posição de prestígio. Podiam
exercer qualquer função política, econômica ou social em igualdade com os
homens de sua categoria social. A mumificação era a técnica desenvolvida
pelos egípcios para conservar o corpo, pois a morte apenas separava o corpo
da alma. A vida poderia durar eternamente, desde que a alma encontrasse no
túmulo o corpo destinado a servi-lhe de moradia. Para eles, depois de julgada
e absolvida pelo tribunal de Osíris, a alma vinha em busca do corpo. A
mumificação consistia em extrair as vísceras e imergir o corpo numa mistura
de água e carbonato de sódio. Depois eram inseridas substâncias aromáticas,
como mirra e canela, para evitar a deterioração. O corpo era envolvido em
faixas de pano, sobre as quais passava-se cola especial para impedir o
contato com o ar. Colocado em um sarcófago, o corpo era levado ao túmulo, que
podiam ser simples ou imensas pirâmides, onde os faraós tinham lugar
reservado numa câmara secreta. As
crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses, o politeísmo,
e a crença em deuses com forma humana e animal, o antropozoomorfismo. Muitos
deles eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio
era acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. A principal arte desenvolvida no Egito antigo foi a arquitetura. Profundamente marcada pela religiosidade, voltou-se principalmente para a construção de grandes templos (moradas dos deuses), como os de Karnac, Luxor, Abu-Simbel e as célebres pirâmides de Gizé (túmulos dos faraós), atribuídas a Quéops, Quéfren e Miquerinos. A escultura egípcia atingiu o auge com a construção de grandes proporções como as esfinges e as estátuas dos faraós. Templo de Luxor. Disponível em: http://egitotudosobre.blogspot.com/2016/08/os-belos-templos-de-luxor-e-kernak-no.html acesso
em: 13 de maio de 2020 Eles
chegavam a incrustar nos olhos, pupilas de cristal. A pintura representava
cenas do dia a dia, permitindo hoje se reconstruir a vida cotidiana dos
egípcios. Economia
Egípcia A
economia egípcia era baseada na agricultura,
principalmente de trigo, cevada, frutas, legumes, linho, papiro e algodão.
O rio Nilo era responsável por mover a economia e garantir a
unidade política ao antigo Egito. De suas águas dependia a vida de milhares
de pessoas. A construção de diques, reservatórios e canais de irrigação, era
tarefa do Estado. Era desenvolvida a pesca, a caça e a criação de animais. Uma
característica da economia era que não havia propriedade privada da terra,
que pertencia a comunidade como um todo. Os camponeses e artesãos eram obrigados
a dar parte de seus produtos para o Estado em troca do direito de cultivar o
solo. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/egito-antigo/ Acesso
em: 14 de maio de 2020. (Adaptado) |

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