DATA 26/10/2020
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seu caderno as partes que você achou mais interessante.
Obesidade é um fator de
risco para pacientes de Covid-19
Obesidade é fator de risco para
covid independentemente de outros fatores como idade ou doenças, diz estudo. Estudo feito por brasileiros mostra que
risco é alto independentemente da idade, do sexo, da etnia e doenças
associadas.
A obesidade é um fator de risco para pacientes de Covid-19
independentemente de idade, do sexo, da etnia ou da existência de comorbidades
como diabetes, hipertensão, doença cardíaca ou pulmonar, afirmam pesquisadores
brasileiros em artigo publicado na revista científica "Obesity Research
& Clinical Practice".
Segundo o estudo, a obesidade em si é um fator que
favorece a progressão rápida da doença e aumenta significativamente o risco de
internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de morte. Pacientes com
obesidade, especialmente aqueles com obesidade grave, devem tomar precauções
extras para evitar a contaminação por Covid-19.
Uma análise publicada pelo Banco Mundial em 26 de
agosto apontou que a obesidade não só aumenta o risco de morte em pacientes com
Covid-19 em quase 50%, mas também pode limitar a eficiência de uma vacina
contra o novo coronavírus.
Na pesquisa mais abrangente até agora, a fabricante
de monitores de atividade física Fitbit analisou os dados de 4 milhões de
usuários em todo o mundo em março e em junho. O número médio de passos dados
por dia durante o isolamento caiu drasticamente em comparação com os mesmos
períodos em 2019. E, olhando para os dados de junho, os cientistas descobriram
que as pessoas ainda não haviam atingido os mesmos níveis de
atividade do ano passado, mesmo onde o isolamento foi afrouxado ou suspenso. Os
mais jovens (18-29 anos) foram os que apresentaram menor nível de atividade.
"Altos níveis de estresse podem afetar nosso sono e nos fazer sentir lentos e cansados, reduzir nossos níveis de energia e nos tornar menos propensos a fazer exercícios", disse Punam Krishan, diretor da Sociedade Britânica de Medicina de estilo de vida.
"Quando não nos exercitamos,
fazemos escolhas alimentares piores intuitivamente, o que nos prende em um
ciclo negativo que acaba afetando nossa saúde física e nosso bem-estar
emocional e mental."
Vários
países relataram que medidas de isolamento levaram ao ganho de peso em sua
população em algum momento — no Brasil, por exemplo, uma pesquisa da Universidade
Federal de Minas Gerais mostrou que quase quatro em cada dez pessoas
engordaram durante o pandemia. Itália, França, Reino Unido e Israel também
relataram aumentos no peso de sua população durante o período de
isolamento.
O
sedentarismo impulsionado pela pandemia é uma preocupação da Organização Mundial
da Saúde (OMS), que
criou uma campanha com a hashtag #HealthyAthome (#SaudávelEmcasa), com
informações sobre exercícios simples e a quantidade de atividade necessária
para diferentes faixas etárias.
No Reino
Unido, são considerados pacientes com maior risco os que apresentam IMC
superior a 40. A nova pesquisa mostra que mesmo os obesos leves, com IMC mais
perto de 30, apresentam uma possibilidade significativamente maior de insuficiência
respiratória, internação e morte devido à Covid-19. Os resultados independem de
idade, sexo e outras doenças associadas.
O risco
de desenvolver uma versão mais grave da Covid-19 é maior em pacientes com
obesidade leve - Índice de Massa Corporal (IMC) perto de 30. Este é o resultado
de um estudo publicado pela revista especializada "European Journal of
Endocrinology".
"Nosso estudo mostra que qualquer grau de
obesidade está associado à doença grave de Covid-19 e sugere que pessoas com
obesidade leve também devem ser identificadas como uma população em
risco", disse Rotolli. A relação entre um IMC mais elevado e a versão
grave da Covid-19 já é considerada forte para os cientistas, mas as causas
exatas ainda estão sob investigação. Problemas nas respostas imunológicas,
alterações nas funções do pulmão e inflamações crônicas são alguns dos motivos
apontados.

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