MATERIAL PARA AULAS DO DIA 04 e 05 de agosto
Proposta de produção
Tema: Como a Lei Maria da Penha pode minimizar a violência contra
a mulher no Brasil?
A partir da leitura dos textos que seguem abaixo, escreva um
texto dissertativo-argumentativo em prosa, usando a norma padrão da língua em até 30 linhas.
Texto 1
Texto 2
Violência contra a mulher no
Brasil registra um caso de agressão a cada 4 minutos
Dados do Ministério
da Saúde afirmam que no Brasil a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um
homem.
Dados do Ministério
da Saúde afirmam que no Brasil a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um
homem. Violência se dá sobretudo em casa, com agressor conhecido. Em 2018 foram
registrados 145 mil casos de violência contra a mulher, podendo ser agressão
física, psicológica, sexual ou uma combinação delas.
E se formos analisar
as vítimas que faleceram esse número cresce mais, pois casos de feminicídio não
são contabilizados nesse índice. Há também as mulheres que não fazem a denúncia
por medo do agressor ou mesmo vergonha.
Violência física por cônjuge ou namorado
O número de notificações de violência física
contra mulheres causadas por seus cônjuges ou namorados, segundo o Ministério
da Saúde, quase quadruplicou de 2009 a 2016 em todo o país. Uma das grandes
barreiras ao combate é a tolerância social a esse tipo de violência. Pesquisa
realizada pelo Ipea, em 2014, revelou que 91% dos brasileiros afirmam que
“homem que bate na esposa tem de ir para a cadeia”, em contrapartida 63%
concordam que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente
entre os membros da família”.
Violência psicológica por cônjuge ou
namorado
A violência contra a
mulher não é só física. A Lei Maria da Penha, de 2006, classifica os tipos de
abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial,
violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.
Isso pode ocorrer mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem,
ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir. Já a violência
moral é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
injúria.
Estupros por cônjuge ou namorado
O número de
notificações de estupros por cônjuges ou namorados das vítimas cresceu quase
sete vezes desde 2009. Foi exatamente nesse ano que a Lei 10.015 reconheceu o
estupro marital — o crime também está previsto na Lei Maria da Penha. Até 2005,
enquanto esteve em vigor o Código Penal de 1940, havia uma previsão que
extinguia a punibilidade do crime de estupro “pelo casamento do agente com a
vítima”. Na prática, existia a possibilidade de que um estuprador não fosse
punido caso fosse casado com a vítima.
Assédio sexual por chefe
Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha em janeiro de 2018
mostrou que o assédio no trabalho foi relatado por 15% das brasileiras,
incluindo as formas de assédio físico (2%) e verbal (11%).
Violência por arma de fogo
As notificações de violência por arma de fogo contra a
mulher quase quadruplicaram desde 2009. De acordo com o “Mapa da Violência
2015: homicídio de mulheres no Brasil”, esse tipo de arma foi o meio mais usado
nos 4.762 homicídios de brasileiras registrados em 2013. Foram 2.323 casos, o
equivalente a 48,8%, seguido por objeto cortante/penetrante (25,3%), objeto
contundente (8%), estrangulamento/sufocação (6,1%) e outros (11%).
OBS: Estou enviando uma vídeoaula sobre dissertação -argumentativa como apoio.
https://www.youtube.com/watch?v=NYlOqcYEvcw&ab_channel=BrasilEscola
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